domingo, junho 25, 2006




Leve Brisa No Olhar...







É brisa o carinho que te beija o olhar





brisa que se solta do coração em palavras amarradas
e que cresce em vento brisa que grita de amor sentida
como se um perguntar procurar pelos teus dias fosse um amar
e só nos teus olhos e no seu estar fosse ela consentida
quando num beijo ternura de palavras levadas
fosse ela pelo teu olhar nos teus meus labios recebida


e nasceu pequenina sabias

pequenina nasceu brisa sem entender um dia pequenina
tão pequenina que no vento rosa das estrelas foi dada perdida
de tão achada e encontrada que foi nos teus olhos em neblina
esses que um dia em vento trouxe porque num beijo a eles se entregou
beijo beijado de azul que era a cor do vento que lhes roubou
para que nestas palavras carinho de letras aqui chegasse
e aconchegada fosse em mimos coração no repouso do meu amar repousar
para que de novo quando partisse para te buscar
aos teus olhos o meu coração assim te fosse levar

e de novo pequenina e leve fosse
quando mais um beijo em carinho aos teus olhos roubasse
e serena alva em azuis levezinha do meu amar te falasse




e é brisa que se repete eternamente repetida
vai e vem brisa em vento despida e vestida
vestida em carinho no eco dos teus olhos
nesse trazer meu em cada sopro que te leva
despida no roubar que de mim também leva o olhar
nesse beijo que procuro para te procurar
como se silêncio de lábios ao tempo gritado fosse para te encontrar
no beijar dos sonhos teus em sopros meus
quando na brisa te envio o eco em sopro de sonhar
para nos teus olhos beber do teu beijo o sonho deste soprar








e sonho ventos a soprar brisas

( sonho brisas sonho em vento sopro sopradas )

São elas brisas que partem leves para te encontrar pequeninas
ventos quando no sonho acarinho e guardo o beijo que roubei ao teu olhar
pois é neste sentir do vento e do tudo o que não esquecerei
deste soprar da brisa em contorno de linhas que não sei
que irei sempre procurar até um dia te encontrar
nesse sentir dos dias que de um mar
um dia carinhosamente fizeram

um amar





SolarNature











quarta-feira, junho 07, 2006




Cores Manhãs Em Azuis Coração






Como é grande
é tudo tão grande





e como gostaria eu de me sentir perdido
perdido num dar-te a mão de um beijo fugido
e encontra-lo assim sempre escrito
escrito no silêncio deste infinito infinito
e escreve-lo de novo vezes sem conta
num outro escrever em mais azuis escrito
esse escrever no ler de um infinitésimo
o ver de um grito sentido
para que na ausência da brisa do respirar
um assim te fosse escrito em asas a chamar
para que nunca mais houvesse
quem me fosse lembrar
que o sal é também lágrima gota
lágrima gota em azul água
que desliza e cristaliza no tempo
neste rosto que o mar faz confundir
e que em sombras um dia irá
ele em ternuras diluir




Engraçado
sempre gostei de pintar no azul
desenhar asas algodão em sincronias de coração
valsas de notas douradas em rodopios de salão





fossem talvez os meus olhos que cantavam
que auriam em pincéis de segundos que roubavam
a todas as telas que com as estrelas sonhavam
e que em todos os movimentos congelados
neles viam momentos de um sorrir em alma libertos
pertos reflectidos em azuis coloridos
coloridos de asas brancas em águas plumas belezas
nos demorados passeios no lago das infinitas certezas
como se o nascer do voar no canto dos cisnes
fosse no morrer do entardecer
o devir eterno de uma estrela
sempre estrela sempre eterna a renascer

de uma estrela constelação ou galáxia que fosse

mas azul
apenas teria de ser azul
porque assim bolha azul de sabão
foi soprada pela brisa áurea do coração
para que um dia me pudesse dar num abraçar
o azul infinito do céu num dançar
onde me perderia pela sua mão
nesse tão profundo azul sentir do mar






E fossem os teus olhos as longínquas estrelas
essas que lá de longe me guiam no perto da noite
que por elas morreria eu num esvair de tons num azul feliz
por elas morreria eu feliz no final dos dias que não acabam
nesse sempre dos entardeceres em que me embalarias
no embalar em que te embalaria eu neste dançar
para que pudéssemos neste lago ouvir de novo os cisnes cantar
quando os meus olhos por ti e por todos os dias em mim
eu assim ao te olhar os teus dias para ti fosse fechar

E sim
esconder-me-ia pelos entardeceres ao entardecer
eu e a minha cor no frio gelado do mar
lá onde esses teus cabelos sempre brilhassem
como se leve fosse a brisa de um querer
nesse lugar onde os sonhos reflectem as estrelas
todas essas estrelas que sempre eu irei admirar e pintar
as mesmas que um dia me guiaram e que me guiarão neste mar
onde todas as manhãs sei que irei eu
em azuis brancos de pétalas coração
pintar asas na luz do teu olhar

presas que estão para sempre no teu abraçar
esse onde sonho todos os dias para poder acordar.








Tons de coração

em cores manhãs



num beijo de verão







Solar Nature