Cartas Ao Espaço e ao Tempo

Para Ti
O espaço e o tempo. Uma vida.
O espaço e o tempo. Hoje quis escrever-te sobre o espaço e o tempo, esses temas que cativam a imaginação como nenhum outro assunto científico, emocional ou simplesmente existencial. E no fundo com alguma razão de assim ser. Eles formam o palco da realidade, o próprio tecido do cosmos em que nos imiscuímos, pois toda a nossa existência - tudo o que fazemos, pensamos ou experimentamos, ocorre em alguma região do espaço, durante um certo intervalo de tempo. No entanto, ainda nos esforçamos por compreender o que são realmente o espaço e o tempo. São entidades físicas reais, ou simplesmente ideias úteis? Se são reais, são fundamentais ou emergem de constituintes mais básicos? O que significa o espaço estar vazio? O tempo tem um começo? Haverá uma seta que flua inexoravelmente do passado para o futuro, como a experiência comum nos indica? Deixo-te estas questões para indagares. E não. Nunca descures nunca o amor, a ternura e o carinho que guardas em ti e com que primariamente o deves sempre fazer e sentir, quando tal o fizeres. Realidades do coração, dirás. Natureza do sentir, direi.
E sabes, realizadores de cinema popularizaram-no através de histórias que envolvem mundos artificiais, mundos gerados por estímulos neurológicos cuidadosamente sintonizados, e que afirmam só existirem nas mentes dos seus protagonistas. Também muitos físicos e homens de ciências, se afirmam claramente cientes de que a realidade que observamos - a matéria que evolui no palco da vida, no palco do espaço e do tempo - poderá ter pouco a ver com a realidade - se é que existe alguma e que esta, sendo assim está algures lá fora. Eu arriscaria a dizer que talvez não seja esta mais que uma construção que escalonadamente fazemos, imiscuindo tempo e espaço no que de melhor temos e guardamos, com o que de melhor podemos e poderemos ainda alcançar com os outros e mais importante ainda, com alguém. Sempre na busca perseguida de uma felicidade que mergulhasse assim, na própria realidade que constrói. E em verdade, talvez assim mesmo o seja. Essa, a de uma realidade interior que por constantemente se aprimorar no sentir e refinar dos sentimentos, apenas anseia por respirar livremente toda a beleza das manhãs, ao espelha-las dessa forma no perfecçionismo imperfeito de uma eterna construção, de uma realidade externa por construir a cada instante, a cada segundo, e por cada mil anos de cada eternidade na senda do próximo instante por construir. E a ser assim, a realidade que nos rodeia é não mais, que a realidade única que construímos na busca quando assomamos aos olhos da felicidade, pois de nada vale mascararmos realidades se por elas não morrermos em nome da sua verdade. E dirás tu, querer voar. Aprender a saber sonhar, direi eu.
Mas no entanto e neste contexto, também as observações têm de ser levadas a sério. Para tal, escolhemos dados incontestáveis e a estrutura das matemáticas como nossos guias nesses caminhos externos de nós - não a imaginação sem restrições ou um cepticismo ilimitado, e de uma forma natural procuramos acima de tudo, as teorias mais simples que nos expliquem o simples que somos, e o simples que sentimos, pois são no entanto estas também, as de maior alcance, aquelas que são capazes de nos diluir como ser humano racional e ser humano emocional na dicotomia em que como seres humanos que somos assentamos. E só assim, só dessa forma, podemos prever o resultado das experiências de hoje e as do futuro, desse amanhã que nasce do presente e nos recorda o ontem . E só assim baseados nesta simplicidade e naturalidade, podemos restringir drasticamente todas as teorias que procuramos para nos entendermos a nós e aos outros, no contexto lato de uma realidade que tomamos como nossa e cuja derivação que fazemos desta do espaço e do tempo, nos fará senti-la como única, nossa e desde sempre eterna pertença. Porque eterna será a senda desta pelos caminhos da verdade e da felicidade. Utopia da realidade, dirás. Caminhos da felicidade, chamar-lhe-ei eu.
Assim por tudo isso, e porque a carta hoje já vai bem longa, acabarei parafraseando o coração, onde poderei com toda a verdade afirmar o sentir - de que é para mim uma honra e uma felicidade enorme, poder partilhar contigo e com um planeta, um sentimento e uma vida, na envolvência de uma realidade única. Realidade que ao se construir em cada instante, segundo a segundo, respiração por respiração, é neste mesmo espaço e neste mesmo tempo, não mais que a realidade com que o cosmos nos brinda o sentimento com a sua existência, e que nós com a nossa e com o Amor de cada um nós, também a ele e assim, o enriquecemos na eterna e divina eloquência de uma vida.
Respeitosamente, solto um beijo às brisas do tempo, para que te encontre no espaço onde me iluminas tu a vida com a felicidade de uma simples e eterna ternura sentida.
*A...
O espaço e o tempo. Uma vida.
O espaço e o tempo. Hoje quis escrever-te sobre o espaço e o tempo, esses temas que cativam a imaginação como nenhum outro assunto científico, emocional ou simplesmente existencial. E no fundo com alguma razão de assim ser. Eles formam o palco da realidade, o próprio tecido do cosmos em que nos imiscuímos, pois toda a nossa existência - tudo o que fazemos, pensamos ou experimentamos, ocorre em alguma região do espaço, durante um certo intervalo de tempo. No entanto, ainda nos esforçamos por compreender o que são realmente o espaço e o tempo. São entidades físicas reais, ou simplesmente ideias úteis? Se são reais, são fundamentais ou emergem de constituintes mais básicos? O que significa o espaço estar vazio? O tempo tem um começo? Haverá uma seta que flua inexoravelmente do passado para o futuro, como a experiência comum nos indica? Deixo-te estas questões para indagares. E não. Nunca descures nunca o amor, a ternura e o carinho que guardas em ti e com que primariamente o deves sempre fazer e sentir, quando tal o fizeres. Realidades do coração, dirás. Natureza do sentir, direi.
E sabes, realizadores de cinema popularizaram-no através de histórias que envolvem mundos artificiais, mundos gerados por estímulos neurológicos cuidadosamente sintonizados, e que afirmam só existirem nas mentes dos seus protagonistas. Também muitos físicos e homens de ciências, se afirmam claramente cientes de que a realidade que observamos - a matéria que evolui no palco da vida, no palco do espaço e do tempo - poderá ter pouco a ver com a realidade - se é que existe alguma e que esta, sendo assim está algures lá fora. Eu arriscaria a dizer que talvez não seja esta mais que uma construção que escalonadamente fazemos, imiscuindo tempo e espaço no que de melhor temos e guardamos, com o que de melhor podemos e poderemos ainda alcançar com os outros e mais importante ainda, com alguém. Sempre na busca perseguida de uma felicidade que mergulhasse assim, na própria realidade que constrói. E em verdade, talvez assim mesmo o seja. Essa, a de uma realidade interior que por constantemente se aprimorar no sentir e refinar dos sentimentos, apenas anseia por respirar livremente toda a beleza das manhãs, ao espelha-las dessa forma no perfecçionismo imperfeito de uma eterna construção, de uma realidade externa por construir a cada instante, a cada segundo, e por cada mil anos de cada eternidade na senda do próximo instante por construir. E a ser assim, a realidade que nos rodeia é não mais, que a realidade única que construímos na busca quando assomamos aos olhos da felicidade, pois de nada vale mascararmos realidades se por elas não morrermos em nome da sua verdade. E dirás tu, querer voar. Aprender a saber sonhar, direi eu.
Mas no entanto e neste contexto, também as observações têm de ser levadas a sério. Para tal, escolhemos dados incontestáveis e a estrutura das matemáticas como nossos guias nesses caminhos externos de nós - não a imaginação sem restrições ou um cepticismo ilimitado, e de uma forma natural procuramos acima de tudo, as teorias mais simples que nos expliquem o simples que somos, e o simples que sentimos, pois são no entanto estas também, as de maior alcance, aquelas que são capazes de nos diluir como ser humano racional e ser humano emocional na dicotomia em que como seres humanos que somos assentamos. E só assim, só dessa forma, podemos prever o resultado das experiências de hoje e as do futuro, desse amanhã que nasce do presente e nos recorda o ontem . E só assim baseados nesta simplicidade e naturalidade, podemos restringir drasticamente todas as teorias que procuramos para nos entendermos a nós e aos outros, no contexto lato de uma realidade que tomamos como nossa e cuja derivação que fazemos desta do espaço e do tempo, nos fará senti-la como única, nossa e desde sempre eterna pertença. Porque eterna será a senda desta pelos caminhos da verdade e da felicidade. Utopia da realidade, dirás. Caminhos da felicidade, chamar-lhe-ei eu.
Assim por tudo isso, e porque a carta hoje já vai bem longa, acabarei parafraseando o coração, onde poderei com toda a verdade afirmar o sentir - de que é para mim uma honra e uma felicidade enorme, poder partilhar contigo e com um planeta, um sentimento e uma vida, na envolvência de uma realidade única. Realidade que ao se construir em cada instante, segundo a segundo, respiração por respiração, é neste mesmo espaço e neste mesmo tempo, não mais que a realidade com que o cosmos nos brinda o sentimento com a sua existência, e que nós com a nossa e com o Amor de cada um nós, também a ele e assim, o enriquecemos na eterna e divina eloquência de uma vida.
Respeitosamente, solto um beijo às brisas do tempo, para que te encontre no espaço onde me iluminas tu a vida com a felicidade de uma simples e eterna ternura sentida.
*A...
Solar Nature
10 Comments:
Hoje tive tempo pra ca ficar mais tempo que o habitual.... apenas olhando as tuas palavras e ouvindo esse som que me faz flutuar....
Bj ;)
E ainda bem Sofia,
Espero que tenhas gostado de por aqui passar. Gosto muito de te saber por aqui.
O meu obrigado pelas tuas palavras
Beijinhos
:)
se o espaço é um aqui, o tempo é um agora, entre o aqui e o agora onde estás?
Olá Carlota,
Seja bem vinda.
Duas respostas a 1 pergunta:
1)Para o observador comum:
- Teoria da relatividade e mecânica quântica. Velocidade da luz e Principio da Incerteza de Heisenberg. Dualidade Onda-Partícula. O gato de Schrödinger, para o comum mortal, para o não-divino - isto, se é que existe de alguma forma divindades omnipresentes e omnipotentes.
2)Em relação ao onde Eu estou, no aqui e agora:
- Gostaria apenas de estar lá...agora. No coração desse alguém que sei que está aqui, agora e há muito, para sempre aconchegada no meu.
........
Gostei da forma como colocou a pergunta, espero ter sido claro também nas respostas.
Obrigado pela visita,
Cumprimentos meus e td de bom para si
:)
na verdade já te leio à algum tempo...obrigada pelas boas vindas
foste muito claro nas respostas, relativamente à primeira prefiro pensar que o espaço é aqui e o tempo é agora, e que caminho entre aqui e lá e que o agora me conduz ao amanhã...lá.
E muito bem fazes Carlota, uma resposta exímia :)
E espero eu, que não percas nunca o caminho para esse lá... onde encontras tu, a tua realização e a tua felicidade. Esse é o desejo que muito sinceramente e assim desta forma te entrego não só a ti, mas também a quem e a tudo o que por ti espera, nesse lá.
No fundo, ter algo ou alguém que por nós espera e nos acalenta a mesma no aconchego da distancia, é sinal de que tudo fizemos para que esse caminho, seja não apenas e somente único, mas também aquele que nos faz compreender cada berma, cada percalço e cada nuvem, de todos os atalhos - que, em nome do que nos levou a considerar um inicio nesse caminho, evitámos e muitas vezes também e contra os quais lutámos.
Tal significa em boa verdade, que por esse mantivemos sempre a luz e a presença de que um dia, esse chegar, será somente e não de mais nem de menos importante, de que o próprio inicio e dos princípios que por ele sempre se defenderam, defendem e defenderão, enquanto tal. O inicio de onde se partiu e o outro - também inicio, e ao qual se chegou ou um dia chegará. O inicio de uma nova jornada e de uma também, nova etapa.
E talvez também, só assim esse lá nos possa um dia defender pelas atitudes e pelos gestos de que para tal nos servimos para percorrer esse caminho em toda a sua extensão. E seja assim esta pelo que for, por alguém, por um objectivo ou realização pessoal, por um estilo de vida, etc etc... necessário é que seja como tal, sentida e vivida em plena verdade para connosco e para quem, ou o que nos espera nesse lá.
Chama-se vida né? E só há uma certo?
.......
Ahhh, gostei muito do teu post... vi ontem... muito bonito, mais uma vez a reforçar o que aqui te digo.
Mas, um aparte... romances e amores escondidos são lindos? Talvez de certa forma, mas tenta sempre fazer dos teus sonhos dias claros e não permitas nunca que ninguém os assombre ou lhes tente dar outras cores, que não somente as tuas e do que te faz sonhar. Embora esta seja a minha opinião, é claro.
Ups e desculpa-me qd fores ler (se leres) este comentário realizado ao teu, mas na realidade eu gosto muito de falar comigo próprio e depois saiem assim estas extensas considerações. Nada de grave :)
Mais uma vez, obrigado pelas tuas palavras. E gostei muito da resposta que deste à tua pergunta :)
Beijinhos e um tudo de bom para ti
:)
pinto os meus sonhos com cores muito próprias, ninguém as entende a ponto de poder alterar sequer a tonalidade de uma única.
é, eu gosto de te ler.
Ainda bem Carlota :)
Gosto de te ler assim, convicta nas telas que pintas nas certezas, na certeza de tudo aquilo que queres, desejas e ambicionas. Fico também por tal muito satisfeito :)
Deixa-me também agradecer o facto de afirmares que gostas de ler o que escrevo, tentarei sempre nunca desiludir, quem assim me enobrece o acto da escrita e da forma como eu a entendo e aqui entrego.
Obrigado pelas palavras,
Beijinhos
:)
enfim vim com tempo para ler as tuas palavras e conhecer a tua escrita.
e sabes? sinto-me com orgulho por te chamar Amigo e por voltar-te a conhecer mais um pouco como em dias idos nos conhecemos e nos rimos...
Olá João,
Como me surpreendeste com esta visita ao meu espaço e com este teu comentário tão irrepreênsível, tal como sobremaneira irrepreênsível é a amizade que nos une :)
Agradeço-te imenso a visita e espero que passes ainda mais atempadamente, para que num à vontade possas ler o que por aqui e com tanto carinho eu vou escrevendo...
Obrigado por tudo e um grande abraço para ti
AmrDiogo
:)
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