quinta-feira, novembro 23, 2006




One Word









Quando juntar palavras no papel é tão facil, ao ponto de esquecermos o quão difícil é arrancá-las antes em tinta ao coração e perfumá-las de alguém para lhe as entregar.



São tuas as minhas
tal como sempre as pintei
as desenhei e o foram.

Guarda-as alvas e perfumadas
pela Aurora

Guarda-as alvas

Aurora



Pharaoh






7 Comments:

Blogger Pharaoh said...

( )


Cumprimentos.

8:41 da manhã, novembro 23, 2006  
Anonymous Anónimo said...

É fácil escrever palavras bonitas, o díficil é transcrever sentimentos...
Porque sei que bem dentro do coração existem pequenos pedaços de amor e ternura impossíveis de passar para o papel.
Reconheço que essas paalvras, jamais escritas, mesmo assim se podem "ler", em cada momento que vivas e trancrevas com o corpo as palavras que te invadem o coração...
Mt bonito o que escreveste...
Bjs

11:53 da manhã, novembro 27, 2006  
Blogger Pharaoh said...

Obrigado Sofia,


Sem palavras para comentar o teu comentário, pois nele disseste e compreendeste o tudo que eu quis dizer...

...quanto ao teres apreciado, muito satisfeito me deixas por tal :)


beijinhos e sp tudo de bom para ti


:)

9:11 da manhã, novembro 29, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Por vezes uma palavra diz mais que um texto cheio delas:).Outras vezes existem palavras q são ditas com gestos. Que nunca te faltem palavras para descreveres o que te vai na alma. Beijocas

9:12 da tarde, dezembro 11, 2006  
Blogger Pharaoh said...

Olá Menina Bunita :)


...bem verdade sabes!


Realmente uma unica palavra pode por vezes, conter em si todo um universo de significados e de sentimentos.

Uns serão facil e directamente apreendidos e assimilados por tão imediatos que pareçem ser. Outros talvez, por intrinsecos que são áqueles, de uma forma mais concisa e precisa e sendo fruto de um entendimento maior desta, irão harmoniosa e naturalmente surgir como sorrisos ao deles nos inteirarmos à medida que os formos em clarividência descortinando.Ou não.Pois depende sempre do atributo por cada um dado a esta.

Eu faço da minha parte os possíveis, para em cada palavra conseguir sempre por detrás dela esconder numa ternura, um sorriso á medida que a vou moldando á veracidade do que sinto. Naturezas :))

Quanto aos gestos... aiii os gestos!!!

O que seria das palavras vazias e ocas que escapam por escapar e que registadas ficam, quer no passado como uma má memória, quer no presente como banalidade e no futuro como nada?

Certamente aí o gesto, existindo ele, seja talvez o da afronta e leviandade tão característico da insensatez e da deturpação imatura por parte de quem as usa e não correctamente as doseia no equilíbrio dos significados.

Sabes, não há gestos que mereçam ser levados em conta por detrás de uma ou de cada palavra vã, bem como não há palavras infinitas no conteúdo se não se manifestarem estas também pelo gesto e pelo apreço deste, em relação à consciência congruente e sugestivamente construtiva do que validam.


E não! Não gosto de brincar nem com as palavras, nem com os gestos.

Aprendi que ambos podem magoar, trazer momentos de felicidade ou até mesmo nada, vazio. Um pouco assim, como que embrulhados surgissem e se revelassem em cada sentir que se vai descortinando por cada e em cada pormenor, que aos poucos se vão revelando e tornando no assimilado que foram, o tão natural que se tornaram.

E isto para mim e por si só, é sempre motivo suficiente e razão válida para que as palavras nunca me faltem, bem como o seu devido acompanhamento e devida motivação pelos gestos que estas possam implicar no todo do respeito que os validam. Sabes, é que em cada e por cada momento em que as escrevo eu lhes entrego sempre e de uma forma aberta e pura, todo um pouco de mim, ao senti-las também assim como tal, entregues.

E é este o espaço. A pradaria onde o menino tonto ainda corre pelos verdes - azuis, amarelos, vermelhos e sei lá, por toda esta imensa natureza multi-colorida que o acolheu a si e á nobreza dos sonhos dos quais nunca se desfez e que também nunca abandonará.
Essa fidelidade a si próprio na palavra e no gesto entregues nas linhas de uma mão aberta como felicidade enquanto geradora de felicidade como tal, e nunca de desafortuino e mágoas - sejam estes de que espécie forem.

........

E sim... esta palavra escrevia ao senti-la e tal como nas outras, moldei-a no sempre de um gesto de carinho e ternura onde também ela se possa assim aconchegar e confortar.

.........

Mas afinal, se eu penso o mesmo em relação ao que escreves e aos gestos que nelas desenhas e tomas em consciência para contigo própria, porque razão hei-de eu agora discorrer sobre as palavras e os gestos que as acompanham neste meu comentário ao teu comentário? e que bem pode ser estendido a todos os que me lêem?

Bem... a pergunta fica. As respostas, essas certamente deixo-as ao entendimento de quem a ler, embora pense que tal em nada vá modificar seja o que for.

Quanto á Tua opinião, bem como à da Sofia, é-me mais do que suficiente para eu saber o que pensam sobre tal. E só por isso também, muito me apraz e muito feliz fico por saber que me e que também entenderam que é de muito carinho e ternura que vos desejo ao vosso sorrir pelos dias :))


Beijinho mui muito de grande MB e que também a ti nunca te falte . como não tem faltado, a nobreza do gesto por detrás de cada palavra que escreves :)


bejinhossss


:)

8:16 da manhã, dezembro 12, 2006  
Anonymous Anónimo said...

"Guarda-as alvas e perfumadas
pela Aurora

Guarda-as alvas"

Guarda-as
singelas e perfumadas
pelo sabor de um beijo
no tactear de um afago-desejo

Guarda as minhas palavras
que elas de mim contém
o cheiro
o sal
e o mel
que escorre solto da minha pele

Guarda as minhas palavras
em cofre secreto
que têm a cor do afecto
têm o fulgor do sol aberto
e a pálida platina do luar

Guarda-as
na palma plana da tua mão
e fecha-a, concâva, em profusão
que as minhas palavras
são
uma eterna forma de beijar!

***
Amigo, um contributo ao teu maravilhoso poema

Bjs de Mel

3:05 da tarde, dezembro 27, 2006  
Blogger Pharaoh said...

Obrigado Mel,

Pelas tuas palavras e pelo bonito complemento que fizeste a este escrito :)

É um escrito que me é muito caro e especial na referência que faz este, a um sentimento que com muito carinho eu nutro, mantenho e que independentemente de tudo, tento manter, sempre de uma forma aceso e presente por tanto este me reconfortar com o calor que me aconchega e me faz pelos dias, dia a dia, todos os dias Acreditar

E é bem verdade, que por tão reais e verdadeiros o serem, existem sentimentos que nos enchem não só de ternura como de saudades, não só de vontade como também de necessidade de estar e acreditar, lutar e construír sobre o que de melhor guardamos de nós, na projecção que do outro fazemos.

Por isso urge Acreditar sempre em cada palavra e em cada frase por nós assim ditadas, escritas e quantas vezes em lágrimas bordadas no livro que guardamos no coração e ao qual, em ultima instância o chamamos carinhosa e ingénuamente na meiguiçe, de Felicidade.

É que independentemente do difícil que seja esse arrancar, esse exteriorizar do que de mais puro é nutrido e guardado por nós, que exactamente e por aí passa a compreensão que fazemos -nunca o seu entender, de cada alvorecer e de cada crepúsculo a que pertencemos e que se quer partilhar, como se de serigrafias estes se tratassem e onde guardamos nós a mais sublime das cores de um sentir e das palavras de um mostrar.

São palavras, gestos e sentimentos pertença de um livro, escritas que estão página a página, tom por tom na cor que do traço riscado das mãos abertas, nada mais têm a oferecer que um coração e uma mão. Mãos dadas pelo coração e o horizonte dos dias como motivação.

O teu poema Mel fez-me discorrer também um pouco sobre o meu, mas à laia de prosa e como complemento e recado feito análise, ao que inicialmente escrevi

Mais uma vez, o meu obrigado pelo belíssimo poema que aqui deixaste, e pela forma bonita como o fizeste.Obrigado :)


Beijinhos e um tudo de bom para ti Mel


:)

8:40 da manhã, dezembro 28, 2006  

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