domingo, janeiro 10, 2010










Nunca os meus olhos foram rios de um rosto que se fez margem
ou o sentir da distância foi tão sentido e sofrido
Também antes nunca eles pararam no simples de um sorrir
ao olhar o branco alvo das nuvens que passam sem sentido e trazem novidades do mar
ou na pequena flor que às brisas floresce e lhes fala de amor
daquele olor perfumado pelo aroma dos dias onde és perfume de maresias
e lume aceso pelo céu estrelado onde num segredo silencias
o cantar esperado da Primavera a chegar

É confessar a uma estrela o conforto do calor sentido da sua luz
como se fosse ela fogueira acesa de alma flor vida abraçada sem dor
de cruz de crisântimos como orvalho em flor feitas de pétalas de amor
quais nuvens de coração em azul sabor céu como o seu véu
esvoante na minha mão e tão aconchegado no carinho do meu coração
onde pelo Primaveril perfume do teu olhar
caminho fosse onde um dia te vou encontar
onde pudesse eu te cantar e amar
na ternura de pétalas de flor e sorrisos de cor




Mas longo é o Inverno em que te tenho aqui comigo
sozinho nas gotas de àgua que teimam em escorrer pelos rios
que nascem nos meus olhos e sulcam o meu rosto
e em cada madrugada gélidamente esperada
onde apenas os riachos de um sorriso teu me aquecem se aninham e acarinham na sua foz
como a voz cantada pelo coração primavera
como pura e cristalina é a àgua que em carinho trazes e em amor aconchegada fazes chegada





E fecham-se assim os meus olhos para o sonho entrar
estes que á noite ao me roubam lágrimas de sal para chorar
porque por ti eles esperam e suspiram
por ti e pelas ternas brisas da lua a suspirar

E é num sonhar aconchegado e meiguinho
que assim o meu olhar se faz devolver ao mar
enquanto este meu coração chora baixinho
lágrimas de mel e carinho





E escrevo-te...
Cantando junto a ti no carinho de um beijo que todas as noites te dou ao adormecer
para que possas languidamente esboçar um sorriso de felicidade pelo amanhecer
Escrevo-te coração, Amor.
Este querer Mão estendida em meiguinhos suspiros contida,
feito canção de embalar pelas almas dadas em nascentes de Luar
como se só o mar entendesse o segredo de um olhar a sussurrar
e cala-se assim este calar cantado a segredar
pois é tão infinita a ternura que trago no coração
ao ver o teu terno rosto junto ao carinho do meu e juntos ao mar
desenhando o céu num eterno beijo ao luar


Um beijo nos teus sonhos lindos e um bonito adormecer
Num carihoso, terno e Primaveril sorriso tal qual uma linda flor pelo amanhecer


*A...









SolarNature






3 Comments:

Anonymous Sofia said...

Voltaste...
Foi uma longa espera, mas vale sempre a pena para nos brindares com uma escrita soberba...
Sofia
;)

12:29 da manhã, janeiro 19, 2010  
Blogger olga said...

Ainda bem k voltaste

tb eu voltei :-)

beijinho grande

6:46 da tarde, janeiro 21, 2010  
Anonymous AmrDiogo said...

Peço-vos Sofia e Olga, as minhas mais sinceras desculpas, por só agora vos responder... mas a própria vida às vezes só assim o permite :(

Quanto às bonitas palavras que me enderessaram, fico muito regozijado por terem gostado, mas mais feliz fico por saber que se encontram ambas bem, em perfeita e saúdavel harmonia :)


Um beijinho e um tudo de bom para voçês...

6:27 da tarde, fevereiro 07, 2010  

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