quinta-feira, julho 27, 2006




Tons Desenhados na Cor do Mar ...













Como sempre aqui estivesses fosses que és
estivesses que estás desenho areia desejo presente na mão riscado
como sonho vivido real tu que és tu que foste
nestas ondas levado e calado gritado e em carinho aninhado
para que sempre no meu coração assim sempre te sintas guardado.





e levo-te eu no meu o teu coração desenhado
como uma rosa que a onda a si um dia chamou
e de onde nunca por mais nenhuma
nunca mais deste mar ela voltou.






SolarNature













quarta-feira, julho 12, 2006




Maresias de Amar em Tons Azuis de Um Mar







Hei-de eu um dia encontar-te assim
sabor sorriso em brisa cor perdida num chamar

maresia de amar em tons azuis de um mar





e escrever-te
escrever-te no azul do traço as linhas de uma branca pétala
para te guardar desenhar nas asas de um beijo meu
um leve sorrir no azul esbracejar de sonhos teu
onde o branco cor algodão bebesses
e o mar cor em estrela azul recebesses

(queria o meu rosto escrever-te feliz num sorrir:)

e sorrir
para que nesse breve de sempre sorrir
pudesse eu escrever-te brisa cor em sorriso sabor
no branco onde te leio esses olhos que me cegam
nesse puro escrever cristalino que em aguas coração
todos os dias os olhos me levam a fugir da razão
esses olhos que trazes tu aconchegados no carinho da tua mão
esses que me deste e que nesse dia fechei quando cego ceguei
para pedir ao nascer do sonho os olhos que te roubei





e escrever num sentir-te assim,

escrever-te o sentir de amanheceres em beijos nas mãos que anoiteçem
pelo sempre dos dias que não passam e que o tempo desconheçem
pois nascidas que estão nascem e sentidas crescidas crescem
essas pétalas brisas alvas que bebo dos teus dedos
eternas no início de cada folha por começar
pois de tão leves e singelas como uma estrela a caminhar
são azul branco que corre corrido em caminhos rotas de véus firmamentos
em céus escritos nos olhos que a brisa toca e beija num soprar
todas essas linhas cegas escritas de um olhar
assim feitas para num sempre perto todos os dias aprender a caminhar
dia a dia todos os dias seguir a brisa até o sentir encontrar
esse atravessar dos dias pelas noites
num beijar ternura de um de sempre abraçar








E és,
és cor saudade num sorriso
(sempre)
desenhado esperado.
és sentido no sentir de um abraçar
(assim para sempre)
terno desejado
onde vento e brisa brincam rodopiando rodopios
para que aos teus olhos amando
(num de sempre)
entregarem eles sentires beijando
pois nestas linhas traçadas no silêncio que escrevo em palavras
levam elas a cor no bafejar quente das noites de verão
para que na maresia da ternura que guardas
desenhes sempre o meu amar com as tuas mãos
num só pedaçinho em branco
do teu coração




E és,

(Serás sempre)


maresia de amar




em tons azuis


de um mar.







SolarNature