segunda-feira, maio 23, 2005




Estrelas do mar







Perguntaram á noite, as estrelas ao mar,,,







serão estas as nuvens que te tapam o estrelar
e que te fazem assim, na escuridão sonhar,,,

em silêncio o mar, ouviu e chorou
e nas suas lagrimas, gemeu triste nas ondas que criou,
abraçou ternamente a luz e, ao vento respirou,,,

era apenas a saudade,
a saudade de uma estrela, feita um beijar
apenas a saudade por contar, para que de novo o mar
a sua luz fosse devolver ao luar,





Por detrás do beijar do luar,


existe sempre um mar na sua luz a sonhar





Solar Nature









quarta-feira, maio 18, 2005




Nos braços de Osíris






E aqui estou, continuarei...







sentado por ti a esperar,
vazio sem o querer sentir
perdido para sempre nesta ilusão, sem nunca sequer to pedir

aqui estou, e estarei
defunto nos teus braços
prostado na adoração,
de perdido que estou no teu coração

balbucio a escuridão, em nomes que esqueci
em nomes, que ao lento definhar da memória
apaguei as manhãs de primavera,
tudo para me lembrar que de ti nunca me esquecerei
e que enquanto aqui espero sentado,
contigo espero o sentido desta minha espera

Sempre te amei, porque sempre te odiei
e em ti, sempre li a duvida e perguntei, se algum dia houve em que me amas-te
a resposta perdeu-se na espera, porque ainda sinto que nunca me odias-te

sabes, perdes-te e eu ganhei
perdeste no estar do meu esperar
perdeste, no dia em que o teu ódio eu irei ganhar
no dia em que, quando por ti chamar e não mais te encontrar,
eu sentir que comigo tornares-te a sonhar
mesmo sabendo, que não mais te irei acordar,
perdeste, porque sempre me tiveste
e nunca me abandonáste, pois comigo aqui sempre esperaste,
eu, em sonhos de pó,
ganhei apenas porque não tenho medo de ti
porque sempre te adorei e por ti esperei,


mas afinal, o que fomos enquanto somos,
continuamos a esperar sentados
em vazios acompanhados, sem nunca o querer sentir
sempre iludidos,
sempre sem nunca sequer o pedir, ou desejar





"leva-me apenas quando o Sol partir,


quando o Vento me chamar"



Pharaoh









quinta-feira, maio 12, 2005




O voar do beijo,,,






o vento escorre, adormecido no silêncio que não se cala

onde os olhos sonham em repouso e no teu nome escrevem...




escritas no pó de recordações imemoriais,

estão imagens de areias breves no sussurar da pedra

trazidas pelo vento, no sopro imortal na mudez a sonhar,

são como lágrimas beijadas e no sagrado proferidas

que largadas ao vento como as estrelas, brilham caladas, apenas para te encontrar,

pois escritas foram, no murmurar das vozes que não se apagam ao anoitecer

tudo para um dia sempre te lembrar, que apenas nasceram, por tanto te querer amar

por tanto te desejar o simples despertar e o recordar daquele amanhecer

onde na sua luz deixas-te um dia, um simples beijo a voar




De novo o entardecer me fez acreditar,

que na melodia do vento existirá para sempre

um beijo de carinho por entregar.






Solar Nature









quarta-feira, maio 04, 2005




Aprender a Voar






O sonho que te embala, o acordar das manhãs
vem agóra numa carícia beijar, o beijo do teu corpo a acordar,
vem escrever em calor, o amor que no teu coração sabe a mar
e lembrar-te que todos os dias, de novo o carinho pode voar







Quanto tempo por mim esperás-te e eu,,,
escondido nos teus dias ao entardecer
sempre em ti, e por detrás dos teus olhos,
pelo teu olhar,,, sempre a chamar






Porque é que a minha alma, se sente tão mal





Solar Nature









domingo, maio 01, 2005




Mãe,,,






Ofereço-te a chorar
esta lágrima que colhi ao mar,






aquele onde sinto o tempo parar
e a quem, quando me sinto sozinho
os meus segredos a sussurrar te vou contar,






sabes, á sua beirinha costumo ficar apenas em silêncio a olhar
apenas no silêncio a sentir, que um dia no coração de quem eu amar
contigo de novo irei estar,

espera por mim
que um dia, eu hei-de te encontrar